terça-feira, março 02, 2010

Memórias Futuristas # 7


No final da hora de almoço as Ritas prepararam-se para apanhar o comboio - confesso que até me apeteceu chorar - era tão bom tê-las aqui... Ao despedir-me prometi voltar a Amarante brevemente para que déssemos uma festa.
Não respondi às chamadas ou mensagens do Rogério - nem sequer me custou, ele tinha-se portado muito mal mesmo e sinceramente ele merecia bem pior. Eu admito que ele tinha razões para estar chateado, mas aquilo que fez não se justificava: e ele que não pense que controla a minha vida!
A Raquel e a Ana foram tratar de um trabalho de grupo para casa de uma colega e eu deparei comigo mesmo sozinho com o Johny Walker (também conhecido por "o cão") naquela casa. Sim, fui parvo, mas não resisti em ligar ao Diogo para trocarmos mais uns CD's (se me faço entender...) e ele como sempre mostrou-se pronto a aparecer.
Quando tudo estava bem conversado o Diogo enrolou um de erva e esteve a fuma-lo lá em casa e logo após isso pu-lo a andar rápido antes que a Ana e a Raquel (ou até o Rogério, que há-de aparecer cá à noite) chegarem a casa.
Está que quando cheguei ao meu quarto deparei-me com o saquinho de erva do Diogo e antes que alguém o visse enfiei-o dentro da gaveta (não vá o Diabo tece-las).
A Raquel chegou sozinha: mais uma vez a Ana se tinha escapado com uma nova desculpa; à noite o Rogério lá apareceu, e ainda que me fizesse de difícil ao início lá o desculpei e lhe dei o benefício da dúvida: afinal ele simplesmente mostrou que tinha cérebro...

in Lisboa - Memórias Futuristas

2 comentários:

Vera Matias disse...

Gostei deste. Continuas tão igual. :P

Anónimo disse...

Ricardo tu mostras sempre que tens cerebro!!Adorei a música dos supostos "contos de fadas", demais!! As tuas dicas nunca falham, são certeiras! Thank's;)