quinta-feira, novembro 26, 2009

Watch your step .




















Nem penses em voltar a tentar entrar na minha vida de novo
(É que da próxima vez que apareceres eu vou soltar os cães
- e acredita: eles estão cheios de fome).

"And although your the only home I'll ever know
As if by magic, thoughts of you are gone"

segunda-feira, novembro 23, 2009

Obrigado .


" Já não fazia sentido. Os varões, as modelos, as bailarinas, as gajas de sábado à noite. Não fazia sentido a coca, as luzes, os ácidos de sexta à noite. Quando acordei hoje de manhã nada desta merda fazia sentido e era tudo tão diferente. Como eu pensava, como eu sentia, como eu falava. Estava cansado. “Pareces cansado João”. Mas eu nunca estou cansado. Fodasse, não percebo o que se passa. Enrolei um charro. Queria aquele meu momento de paz. Fumar aquilo não fazia sentido. Não havia momento de paz. Eu não queria estar sozinho. Eu não queria fumar sozinho. Pousei o charro. Queria água. Não havia água. Acabou. Bebi coca-cola. Não me apetecia álcool. Pousei o copo e fiz o tradicional “Ah”. Já não tinha piada. Não era engraçado falar sozinho. Não tinha piada olhar-me no espelho e fazer figuras. Encolhi os ombros. Procurei algo pela casa. Não sabia o que era. Mas procurei. Não encontrei. Estava sozinho. A casa estava vazia. Pela primeira vez. Eu estava realmente sozinho."

João Afonso

in Amor Combate de Ricardo Branco


Ousadia em directo

terça-feira, novembro 17, 2009

Quarentena (Swine Influenza) .


Tudo indica que eu e a Vera temos gripe A e estamos destinados um ao outro.

PS: Ainda faltam 6 dias e eu já ouço isto .

segunda-feira, novembro 16, 2009

Metade ainda procura por ti, outra desistiu .



Eu bebia, bebia e nunca parava de beber para me mentalizar que o meu destino era viver comigo próprio o resto da vida, perceber que não há ninguém que me queira dar a mão no meio da multidão e nunca mais a largar. Bebi tanto que caí para o lado - inconsciente de que olhavas para mim. Vi-te a correr, com as tuas mãos grandes a agarrar-me deitado no teu colo e de correres comigo; não sei se me lembro de tudo, mas penso que deixei de respirar e que quase te mataste para me trazer de novo para a vida: davas o teu último fôlego a mim, com os teus lábios nos meus enquanto me enchias com o teu ar quente. Eu não queria voltar à vida, tu choravas desesperado e não largavas o meu corpo, tu precisavas de mim - eu era o único que servia para ti; quando voltei estava apenas no chão, com uma terrível dor de cabeça e percebi que tudo não tinha passado de um delírio febril, duma fantasia antiga que eu tenho. Limpei a boca do sabor a azedo e levantei-me para mais um dia, o Sol já ia alto e havia muito para contar sobre a festa de ontem à noite: mas não o que eu queria, nunca era o que eu queria...


Ps: Cristian, não é imaturidade - nunca foi - é incompreensão .

quinta-feira, novembro 12, 2009

Aquilo a que chamo desiquilíbrio mental .


Por seres tão mentirosa e mesquinha, tenho um número especial para ti: aquele em que numa questão de dias te faço afundar de tal maneira que vais passar toda a vida a escavar - para te tentares desenterrar. Nós éramos os únicos que te restavam e mesmo assim decidiste passar por cima de nós para conseguires atingir o topo - Parabéns! Tu não prestas, tu não olhas a meios para atingir fins, tu és maquiavélica e quem sobe assim tão rápido, há-de descer com o dobro da velocidade. Felicidades, conseguiste: estás no topo a brilhar (sozinha) e nem sequer te vou dar a conhecer o meu lado Blair Waldorf quando te posso dar o meu de Georgina - que acredita - é bem pior.

What goes around comes around (esta música é toda tua) .

terça-feira, novembro 10, 2009

Só para dizer



















que se o mundo acabar mesmo amanhã, há muita coisa que fica por dizer .



Antes do fim do mundo

segunda-feira, novembro 09, 2009

Faubourg Saint-Denis .

Vera, a tua mensagem de hoje de manhã fazia sentido. Fui invadido todo o dia por pensamentos de ti e por ti, frames de ti - de nós, da nossa vida e do nosso destino: tudo fazia sentido; os dias ganhavam vida dentro de mim e nós eramos uma família, eramos uma vida e os frames continuavam: em flashs, em pulsações, em batimentos dos nossos corações. Eras tu a única que eu via, a única que eu queria para me fazer Feliz. Tinhamos cães, tinhamos putos, tinhamos jardim e eu sobretudo tinha um lar. Chegava a casa, pousava a chave no pequeno móvel do hall de entrada e tu estavas à minha espera... E o tempo passou, o tempo voou e eramos como a Alice e o João Paulo; eramos como a Justine e o Thomas e gritavas comigo como ela, com razão, sem razão - não importava: eu já não te ouvia - via-te apenas, nua como tu és comigo e isso chegava; porque eu sabia exactamente o que querias dizer, sempre.

Eu amo-te, tu és o meu destino .

Ps: Faubourg Saint-Denis . (clicar aqui)

domingo, novembro 08, 2009

Agendado .



Estive a pensar e já não quero que te caiam os dedos para que nem te possas consolar - estive a reflectir e afinal prefiro matar-te. Quero matar-te eu mesmo lentamente por fazeres de mim parvo e por ainda te achares no direito de voltar a mencionar o meu nome em qualquer lugar que seja. Está agendado.


sábado, novembro 07, 2009

Inconstante .


Há dias em que sou uma criança - um menino mimado que nunca há-de querer sair do ninho e do colinho da mama;

depois há dias assim, em que não me sai da cabeça que me quero casar e ter um puto: agora.

Ps: C'mon, I wanna put a ring on it .

terça-feira, novembro 03, 2009

Oh Jason, you should've never come







É triste quando percebemos que perdemos qualidades. É ainda mais triste quando percebemos que nada vai voltar a ser como era.

Ps: Sim, eu sei. Foste tu que me roubaste. Força, ri-te.