quarta-feira, setembro 10, 2008

Cabra (Não Mais) Garantida

Eu vou ser sempre azul-bebé ou rosa doce - uma das variadas cores puras – enquanto tu vais estar sempre manchado pelo vermelho sangue ou pelo negro. É com grande satisfação que te digo que não me afecta nada do que dizes, porque não passam de acusações frustradas de uma criança mimada (que é o que tu és) que perdeu o maior brinquedo. E como podes ser tu um garanhão por comeres tudo que anda, quando me acusas de ser uma puta por ter comido o Alfredo um mês depois de me teres deixado?
Descobri que sou extremamente valiosa sem ti, acho que me apagaste de todo enquanto me controlavas, era como se não existisse, mas agora que me dou a conhecer percebo que afinal sou boa como tudo e linda como nunca imaginei. A minha auto-estima tem subido imenso, sentia-me tão trocada quando te enrolavas com as outras que me achava feia, afinal percebo que sou muito melhor que tu e que a puta aqui: és tu!
É com a maior das Felicidades que te começo a fazer Pretérito Mais Que Perfeito e com um sorriso que imagino que daqui a uns anos quando acordares e perceberes que nem respeito por ti próprio tens e te deres conta que não passas dum pulha, vais ser obrigado a engolir a tua gigante arrogância e enorme orgulho e rastejar atrás de alguém decente como eu. É que ninguém quer passar o resto da vida com uma puta como tu.
Os teus olhos até podem ser os mais lindos do mundo, mas isso nunca te irá levar a lado nenhum, não são eles que te vão dar Felicidade, até porque é a única coisa de bonito que tens, nunca conheceste o amor e não acredito que venhas a conhecer, vais perder tudo um dia e aí não vou estar Feliz por te ver mal, mas Feliz por ter entendido a tempo que és um cabrão.
Até posso não ser uma virgem mas não sou a puta que tentas fazer os outros ver, para além de me teres torturado durante quatro (enormes) meses, ainda querias estragar-me o resto da vida, mas estás muito enganado meu querido, tiveste a tua oportunidade de ter tudo que uma pessoa Feliz precisa, agora: ACABOU!

Da (nunca mais) Tua,
Margarida