sexta-feira, junho 17, 2011

Leite com Chocolate .

É triste ter toda a certeza que foste a pessoa que mais amei e amo na vida inteira, talvez a única que alguma vez tenha amado desta maneira. Os anos passam e continuo a sentir-te da mesma maneira cá dentro: ainda que hoje mais triste. Eras a única certeza que tinha na vida e uma das primeiras a ir embora - entre fumo, cabelo negro e ruivo entrelaçado e eu a ver-te passar e já não saber de ti. Estou ainda onde um dia me deixaste - à espera que um dia consigas entender o que realmente aconteceu.
Eu continuo a amar-te para sempre Alice, mas ligeiramente menos a cada dia.

I'll be waiting by the riverside.
João Paulo.

domingo, março 06, 2011

começar de novo .

Percebi que não estava a escrever com prazer e precisava de algo novo, por isso vou começar um livro outra vez e vou escreve-lo ao som de Bon Iver, de Blitzen Trapper, Arcade Fire e Jeff Buckley. Talvez resulte, talvez não - mas se mesmo assim não resultar não tem problema, voltamos ao início: desta vez não tenho medo.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Nosce te Ipsum .

Isso não existe .
Eu gosto apenas de conhecer pessoas novas, de encontrar pessoas parecidas (ou não) comigo e de fazer com que elas me conheçam e talvez gostem de mim. Sim, eu gosto muito que gostem de mim e gosto de dar daquilo que sou a toda a gente que faz parte da minha vida e levar um bocadinho deles comigo também.
Não ando à procura do príncipe encantado já, não é disso que se trata. Durante muito tempo achei que isto de eu gostar de me dar e de conhecer quem está no mundo lá fora tivesse a ver com o que eu procurava; mas não, eu não andava à procura de um príncipe, andava e ando por outro motivo que agora já me é conhecido, sinceramente - até porque eu já tenho um príncipe e isso não muda em nada aquilo que sou, apenas conheci mais partes de mim e versões diferentes daquilo que sou.
Uma pessoa nunca deixa de procurar o que está lá fora para si, isso são fantasias - porque somos animais e não máquinas pré-destinadas - o que importa é que uma pessoa saiba sobreviver e salvar a sua relação sempre das manhas do mundo. Eu não vou parar de olhar nunca, ou procurar ou deixar de desejar maçãs, simplesmente não vou ceder como costumava fazer. O que importa é que esse teu príncipe no fim do dia seja aquilo de mais pesado que tenhas juntamente com a tua família; e todo o sacrifício e tudo aquilo que deitas a perder: não pode de modo algum combater o teu amor por ele.
Sou uma pessoa feliz e realizada, mas isso não quer dizer que eu me conheça, porque todos os dias consigo ser surpreendido por quem eu sou lá mais no fundo e no final do dia eu sei o que quero e tudo aquilo que procuro é a mim mesmo. (Lá fora nos outros é tão bom encontrar-me de vez em quando espalhado por tanta parte...).
Só para que saibam, ele disse que me amava. Ele disse que me amava e eu pensei em tudo que isso mudava e em mim não muda o que sou, mas como me sinto. Estou naquela fase da vida que sinto que podia viver assim para sempre, mas não posso e não vou - continuarei a procurar lá fora, enquanto cresço como pessoa e entendo o porquê de ser tão abençoado como sou.
No final do dia, quando voltar a casa e cair nos braços dele espero que ele entenda que eu continuo à procura ainda que o ame e sinta que a minha vida poderia parar aqui - mas o que eu procuro não é um príncipe já, é aquilo que ainda falta em mim para eu me conhecer totalmente; e espero que depois de ele entender isso me diga de novo: Amo-te .

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Ao meu novo Anónimo,

(aquele que me comentou o post chamado "Amor Combate" em segundo) obrigado pelo teu comentário - é bom saber que o blog também tem outro tipo de público. Gostei do teu comentário apesar de ele não ser válido devido a não te teres identificado. Da próxima mais vale dares a cara e tentarmos chegar a algum lado. Já agora, simplesmente da próxima não digas que eu tenho de mudar o modo como vivo, pois os meus Dias de Cão terminaram e sendo assim talvez sejas tu a ter que mudar a tua vida - e talvez aí sejas uma pessoa mais feliz contigo mesmo e segura de ti como pessoa: de forma a não teres que vir dar opinião sobre os outros em anonimato.

Obrigado,

Ricardo Branco