segunda-feira, novembro 09, 2009

Faubourg Saint-Denis .

Vera, a tua mensagem de hoje de manhã fazia sentido. Fui invadido todo o dia por pensamentos de ti e por ti, frames de ti - de nós, da nossa vida e do nosso destino: tudo fazia sentido; os dias ganhavam vida dentro de mim e nós eramos uma família, eramos uma vida e os frames continuavam: em flashs, em pulsações, em batimentos dos nossos corações. Eras tu a única que eu via, a única que eu queria para me fazer Feliz. Tinhamos cães, tinhamos putos, tinhamos jardim e eu sobretudo tinha um lar. Chegava a casa, pousava a chave no pequeno móvel do hall de entrada e tu estavas à minha espera... E o tempo passou, o tempo voou e eramos como a Alice e o João Paulo; eramos como a Justine e o Thomas e gritavas comigo como ela, com razão, sem razão - não importava: eu já não te ouvia - via-te apenas, nua como tu és comigo e isso chegava; porque eu sabia exactamente o que querias dizer, sempre.

Eu amo-te, tu és o meu destino .

Ps: Faubourg Saint-Denis . (clicar aqui)

3 comentários:

Afonso Arribança disse...

Essa curta :D

Vera Matias disse...

Love, I get so lost, sometimes
Days pass and this emptiness fills my heart
When I want to run away
I drive off in my car
But whichever way I choose
I come back to the place you are

And all my instincts, they return
And the grand facade, so soon will burn
Without a noise, without my pride
I reach out from the inside:
In your eyes
The light, the heat
I am complete @

Vera Matias disse...

Há alturas em que dou por mim a olhar para as tuas fotografias e tu não me pareces mais que um simples mortal. Depois fecho os olhos e ainda sinto a tua mão a agarrar a minha com força – é aí que percebo que aquelas imagens não te fazem justiça: tu és tão maior e tão melhor e nunca ninguém no mundo conseguirá ver tão profundamente o que eu vi em ti. O tempo passou, o tempo voou e hoje eu sei, tu és a coisa mais arrebatadora que eu já vivi: connosco não existe um tempo nem um lugar, não existe uma descrição, uma palavra ou uma explicação: é invisível aos olhos, ao toque e ao cheiro, é transcendente e intemporal e nunca ninguém no mundo conseguirá ver tão profundamente o que eu vi em nós.
Às vezes dou por mim quando já vou num voo bem alto a perder o controlo do meu peito: ele sempre me foi muito desobediente e nunca respeitou as minhas decisões. São essas as alturas em que percebo que não preciso de um amor – preciso do teu amor.